Moradores da Pau-Ferro sofrem diariamente com queimadas
Moradores da avenida Pau-Ferro, no km 9,5 da Estrada de Aldeia, denunciam que não aguentam mais conviver com a fumaça provocada pelo fogo que está sendo tocado diariamente em lixo e mato no terreno baldio que fica na Rua dos Limoeiros (quarta esquina à esquerda de quem entra). Renata Rocha, 22 anos, moradora da Pau-Ferro, conta que isso sempre ocorreu – e sempre foi um grande transtorno –, mas agora está pior porque está acontecendo diariamente.
“Na semana passada eu peguei uma infecção na garganta e até hoje não me recuperei totalmente porque estou inalando essa fumaça. Não sei quem está fazendo isso, mas isso prejudica não só a saúde das pessoas, mas principalmente o meio ambiente”, relata.
Segundo a moradora, o local onde o fogo está sendo tocado sempre foi fonte de incômodo. É uma área abandonada, aberta, com uma casa atrás, sem morador, que antigamente era alugada “para festas super barulhentas”.
Agora, com as queimadas, a situação de quem mora por ali piorou. “Tá realmente muito complicado e é um absurdo fazerem isso. Não consigo ficar do lado de fora da minha própria casa porque se eu respirar muito essa fumaça, já fico sem ar e não me sinto bem, porque desde pequena tenho alergia”, reclama Renata.
O que fazer
Com pouquíssimos recursos e muitas denúncias, a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança de Camaragibe fazem as seguintes recomendações para os casos de queimadas e incêndios florestais em Aldeia:
1. Se for incêndio florestal (fogo de grandes proporções), ligar para o Corpo de Bombeiros (193)
2. Abrir um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. indicando tratar-se de uma ação criminosa ou com evidências de criminosa.
3. Se o crime estiver acontecendo e houver um incendiário no local, ligar para o 190, registrar o protocolo e tentar acionar a 3ª Companhia da PM.
4. Ligar também para a Guarda Ambiental de Camaragibe (153) para auxiliar os bombeiros, inclusive na identificação da área.
5. Sempre fazer um registro formal junto ao 190 e um BO na Polícia Civil. Se não produzirmos os registros o problema nunca aparecerá nas estatísticas do poder público.
