Um grupo de 14 empresários de grande porte de Aldeia reuniu-se esta semana, a convite do Fórum Socioambiental, para conhecer o projeto De Olho em Aldeia, idealizado para implantar o videomonitoramento de toda a PE-27 de forma colaborativa e com a participação da comunidade.
Já no primeiro encontro os empresários “compraram” a ideia e concordaram em financiar os sete postes, com três câmeras cada, da chamada “ilha 2” do projeto, ou seja, a que corresponde ao polo comercial, entre o km 9 e o km 10.
De acordo com o projeto idealizado pelo Fórum, a Estrada de Aldeia será dividida em quatro ilhas, desde a Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP (km 2) até o condomínio Haras de Aldeia, no km 20.
A primeira ilha, já com alguns postes instalados e em fase de teste, corresponde à área de maior concentração de condomínios, entre o km 10 e o km 14. As outras duas ilhas são entre a FOP e o km 9; e do km 14 ao km 20.
Segundo o coronel Sérgio Vianna, que apresentou o projeto aos empresários, o projeto foi concebido em conjunto com o 20º Batalhão da Polícia Militar, que ajudou a mapear as 18 principais rotas de fuga da região, onde as câmeras são “imprescindíveis”.
Outros pontos levantados foram classificados como “estratégicos” – em geral, em frente a grandes comércios – e outros ainda como “opcionais”.
As rotas de fuga são: FOP/Tabatinga, Macacos, Oitenta, Peroba, Borralho, Parque Cedros, Bela Aldeia, Posto Ipiranga, Pau Ferro, Vera Cruz, Munguba, Mumbeca, Piim, Indaiá, Macaíba Pintada, Águas Finas, Chã de Cruz e Haras.
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Monitoramento
As imagens captadas pelas câmeras serão enviadas por meio de fibra ótica da BBG Telecom, que cedeu ao projeto o backbone de toda a PE-27, a centrais de monitoramento como da Prefeitura de Camaragibe, do Copom e do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods).
“Já testamos algumas câmeras e sabemos que as imagens chegam com bastante qualidade às centrais de monitoramento. Depois de instalados os postes, que seguirão o layout do projeto (verde limão com a logo De Olho em Aldeia), serão fechados os contratos de manutenção, que também vão ser financiados pela sociedade civil, e, a partir daí, teremos um território monitorado e, consequentemente, muito mais segurança em nossa região”, defende Vianna.
“É importante que os empresários e os moradores se engajem no projeto porque consideramos que cada uma dessas ilhas vai dar segurança àquele trecho da estrada, mas também a Aldeia como um todo, já que está tudo interligado. A receptividade vem sendo muito boa e estamos abertos a apresentar o projeto a empresários e condomínios até conseguirmos viabilizá-lo da melhor forma”, declarou o presidente do Fórum, Herbert Tejo, ressaltando que a participação da entidade no projeto é totalmente voluntária.
O Fórum Socioambiental de Aldeia reúne-se nas primeiras e terceiras terças-feiras do mês, a partir das 19h, na Pousada Aldeia dos Camarás, na entrada ao lado da FOP.
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