Com tecnologia cada dia mais moderna e um mercado mais e mais diversificado, o setor de energia solar está mostrando que veio para ficar e para aliviar os bolsos de pessoas físicas, empresas e condomínios. O Aldeia da Gente mostra o caso de três consumidores, cada um de um segmento, que se arrependem apenas de não terem instalado antes o sistema solar.
Leandro Campelo, morador de Aldeia há 3 anos, veio de Boa Viagem em busca de maior integração com a natureza. Com uma casa grande e alto consumo de energia, começou a pesquisar sobre a solar e resolveu pedir um estudo à empresa Girassol, que tem clientes domésticos em Aldeia. “Eu não tinha ideia de que seria um negócio tão bom. Já a partir do primeiro mês minha despesa com energia caiu pela metade”, alegra-se.
O estudo mostrou que o consumo médio de Leandro é de 2 mil kWh. Ele foi orientado a pedir um financiamento ao Banco do Nordeste e teve uma grata surpresa: o valor das parcelas do financiamento ficou 50% mais barato que sua conta mensal de energia.
“O retorno financeiro é imediato e o melhor é que estou ajudando o meio ambiente. Somente este ano eu teria gasto R$ 20 mil na conta de luz, no entanto só paguei R$ 12 mil com o financiamento. Além disso, deixamos de jogar cerca de 3 toneladas de CO2 no ambiente. É como se tivéssemos plantado 13 árvores”, detalha.
Segundo Leandro, o pedido de financiamento é super simples. Basta apresentar comprovante de renda, declaração de IR, e um fiador – ou dar um bem em garantia, que podem ser as próprias placas de energia fotovoltaica. Segundo Alexandre Costa, gerente da Girassol, o BNB oferece taxas de 5% ao ano para a aquisição dos equipamentos e instalação do sistema. No caso de Leandro Campelo, ele conta que o retorno total do investimento será concluído em 3 anos e 10 meses. Depois disso, o cliente passará a pagar apenas a taxa mínima da Celpe.
Em Aldeia, que tem a grande vantagem de ter essencialmente construções horizontais, a utilização de energia solar ainda é muito baixa, principalmente pelas empresas. A Aldeia Pedras, no km 9,5, é uma das poucas a instalar placas fotovoltaicas para gerar energia limpa. Segundo Mozart Souto, proprietário da loja, o investimento só não foi feito antes porque esperava o preço baixar e as tecnologias avançarem.
“Sempre digo que devemos tentar ganhar nosso dinheiro fazendo o bem. Estamos muito felizes porque optamos por esse investimento e, ao mesmo tempo que economizamos, deixamos de poluir a natureza”, conta. “A Aldeia Pedras é uma minifábrica, nossas máquinas trabalham o dia inteiro, e por isso a conta de energia sempre foi bem alta. Agora vamos ter um gasto que é decrescente, ao contrário da conta da Celpe, que sempre tem reajustes acima da inflação”.
De acordo com Hugo Santana Campos, da HUgreen – empresa que instalou o sistema na Aldeia Pedras – há linhas de crédito de fomento governamentais específicas para energias renováveis com prazos longos (até 100 meses) e taxas subsidiadas com juros abaixo da inflação (BNB, BNDES, BB, CAIXA). Além disso, alguns bancos privados também financiam o capital de forma ágil e apresentam as vantagens operacionais da aquisição direta (Santander, Itaú, Bradesco, BV Financeira, outros).
Os condomínios de Aldeia também estão bem atrasados no quesito sustentabilidade, especialmente quando se trata de energia solar. A Estância Ricaflora, no km 12,5, contratou recentemente a Insole para implantar o sistema que fornece energia para as áreas comuns, bombas, iluminação e equipamentos.
O síndico, Álcio Pitt, explica que a ideia de adotar o sistema solar foi levada a assembleia no início deste ano como uma das soluções de enxugamento de custos. Como ele próprio já utilizava em sua casa, conhecia a eficiência do sistema e a economia que é capaz de gerar. Outro argumento que usou para convencer os condôminos foi que ao implantar o sistema o condomínio ganha mais pontos no ranking e mais descontos no IPTU Verde, que é um incentivo dado pela Prefeitura de Camaragibe para quem adota atitudes sustentáveis.
Segundo Álcio, financiamentos para condomínios são bem mais raros, já que envolvem a contratação com diversos – às vezes dezenas ou centenas – de condôminos. Mas algumas empresas como a Insole facilitam o pagamento e exigem uma burocracia mais razoável. O Ricaflora, por exemplo, tem 38 lotes e a contratação foi uma decisão unânime. Os proprietários concordaram em pagar todo o sistema em três meses (para economizar nos juros) e depois disso terão mais uma economia mensal de cerca de R$ 2,5 mil (gastos com a concessionária), que irá para um fundo de investimentos a ser utilizado em substituição a futuras taxas extras que se façam necessárias.
“Acredito que hoje em dia já não é mais uma questão de se devemos utilizar a energia solar, mas de quando vamos começar, porque não faz sentido não usar. É muito mais viável economicamente e a preocupação com o lado ambiental é também uma obrigação de todos”, afirma o síndico.
Girassol
(81) 98672-2201
HUgreen Inteligência Energética
(81) 98150-6764 | (81) 3072-8605
Insole
(81) 4042-9626
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