Interligando a história do Recife com a da escritora Clarice Lispector, o historiador aldeiense Henrique Inojosa reflete acerca de questões relacionadas à felicidade, à natureza, às dualidades da vida, à infância, às marcas relativas às perdas, dentre outras, presentes na obra da escritora. O autor considera o Recife como o nascedouro de uma escrita pungente, que tanto comove os leitores do Brasil e do mundo. A cidade onde a menina Clarice teve seu primeiro contato com o teatro, os livros, o cinema, a música, o Carnaval e as pessoas seria ressignificada através das crônicas, contos, romances que ela deixou publicados. O Recife permaneceu no coração de Clarice Lispector e vice-versa.
Henrique Inojosa é mestre em História e, há muitos anos, encantado com a obra e a personalidade de Clarice Lispector. Desde criança ouvia, de sua mãe, o nome da escritora, o que fez brotar uma admiração precoce. Quando adulto, passou a ler com assiduidade os textos da autora, especialmente histórias como “Banhos de mar” e “Restos de Carnaval”, que tanto marcam o período em que a escritora permaneceu no Recife.
Da admiração nasceu o desejo de realizar a pesquisa que resultou no livro “Clarice Lispector: no coração do Recife”, que celebra este grande encontro entre uma cidade que se modernizava e uma menina que ensaiava seus primeiros passos rumo a uma promissora carreira de escritora.
O livro, editado pela Mirada, será lançado neste sábado, 22/1, às 18 horas, no espaço cultural Poço das Artes, na rua Álvaro Macedo, nº 54, Poço da Panela.
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