A Associação Catadores pela Dignidade (Acad) funciona há 11 anos em Camaragibe, mas nem todo mundo a conhece. Aldeia, com seu perfil ambiental, poderia ser um exemplo em reciclagem de lixo, mas está bem longe disso. Apenas sete dos mais de 45 condomínios da região (dados da Associação de Condomínios, 2016) entregam seus resíduos para a Acad.
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Segundo a presidente da Associação, Érica Lúcia de Luna, a Acad tem condições de atender a muitos outros condomínios, pois atualmente só recolhe o material em Aldeia nas terças-feiras, sendo que já houve épocas em que era necessário vir duas vezes por semana para a região.
“Com o tempo e a troca de síndicos, alguns condomínios deixaram de separar o lixo e terminamos suspendendo o recolhimento”, lamenta ela, informando que também faz a coleta de plásticos, vidros, papéis, papelões, jornais e alumínio em granjas (atualmente uma na Peroba e uma no Oitenta). Basta que liguem para ela – (081) 987365069 – e solicitem uma visita para acertar os dias da coleta e as formas de acondicionamento do material.
Atualmente a Acad funciona num galpão cedido pela Prefeitura de Camaragibe no bairro Santa Terezinha/Alberto Maia, mas Érica considera o local precário e violento. A boa notícia é que o Camará Shopping está construindo um Ecoponto ao lado do shopping, em terreno doado pela Prefeitura, para onde será transferida a Acad e centralizado todo o processo de armazenagem e triagem dos materiais.
O aterro controlado de Camaragibe, o Céu Azul, será encerrado ainda este ano e todo o lixo do município passará a ser levado para um aterro sanitário (de Jaboatão ou de Igarassu). Os catadores que hoje em dia trabalham no Céu Azul vão receber uma capacitação para poderem se incorporar à Acad, que atualmente trabalha com apenas cinco catadores.
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