O Condomínio Torquato Castro I, no km 12,5 da Estrada de Aldeia, com seus 270 lotes e 185 famílias residentes, é um dos maiores da região e vem dando um bom exemplo em termos de gestão ambiental. Quase todo o lixo produzido, tanto pelos moradores quanto pelo condomínio, tem destinação correta. Se algum resíduo não tem o descarte adequado ainda é por desinformação ou deseducação de um ou outro morador.
De acordo com o síndico, Kildare Soares Vieira, o condomínio tem uma parceria com a Associação de Catadores pela Dignidade de Camaragibe, que semanalmente recolhe o lixo seco reciclável. Os moradores colaboram separando os materiais (vidro, plástico, papel, alumínio) e os funcionários do condomínio passam de casa em casa recolhendo os sacos.
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O síndico dá uma dica importante para o descarte de vidro quebrado. “No caso de um copo quebrado, o ideal é que se corte uma garrafa pet ao meio, se coloque os pedaços de vidro dentro, e se vede as duas partes com uma fita isolante. Isso evita que os catadores se cortem na hora de fazer a triagem dos resíduos”, ensina.
O lixo orgânico é recolhido por um caminhão contratado, que o encaminha para o aterro controlado de Camaragibe, o Céu Azul. Fica a dica: o transporte é feito nas segundas, quartas e sextas por Alexsandro Fagundes, que atende pelo telefone (081) 99645-0341.
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Já o lixo verde, que são restos de grama e de podas, é todo tratado no próprio condomínio – que há três anos comprou uma trituradora de pequeno porte – e é transformado em adubo, que embeleza os jardins do Torquato e o campo de futebol.
“A trituradora custou R$ 11 mil, mas já se pagou, porque além de deixarmos de gastar com compostos orgânicos para os jardins, economizamos com o transporte das podas, que saía muito caro”, explica o síndico.
Por fim, uma iniciativa bastante importante e de baixo custo foi a instalação de depósitos para o descarte de medicamentos vencidos, embalagens de medicamentos, pilhas, lâmpadas fluorescentes e incandescentes, baterias e celulares. O investimento foi de R$ 1.300 e o recolhimento é feito pela empresa Stericycle, que incinera tudo seguindo os procedimentos previstos em lei.
‘Só temos que pagar cada vez que se alcança 200 quilos de material, sendo R$ 2 por quilo. Mas como é um tipo de material muito leve, como lâmpadas e remédios, demora muito para se chegar aos 200 quilos. Para se ter uma ideia, aqui no Torquato estamos com esse recolhimento há um ano e meio e ainda não atingimos os 200 quilos”, conta Kildare.
“Ou seja, é um custo muito baixo para um benefício tão grande para a natureza se considerarmos que o descarte incorreto desses resíduos contamina os solos e os rios e pode causar danos irreparáveis à natureza e à nossa saúde”, completa o síndico.
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