Pense numa festa de casamento planejada, literalmente, passo a passo. Desde o ponto exato onde o carro que leva a noiva estaciona, para que dali ela possa mirar exclusivamente o noivo – numa brecha projetada na parede que isola de seu campo de visão todo o restante da cena, incluindo a decoração e os convidados.
Ou, numa segunda opção, a noiva pode sair do camarim onde se arrumou, passar por um corredor cuja abertura permite que os convidados vislumbrem apenas uma pequena amostra – na altura do busto – da personagem principal da festa, se dirigir para a entrada da casa passando por uma janela que emoldura seu rosto e, finalmente, surgir no vão maior e aparecer inteira, completando o quebra-cabeça visual/sensorial que a arquitetura do local proporciona.