Seguidores da espiritualidade xamânica terão a oportunidade de participar, neste sábado (7), em Aldeia, de uma cerimônia tradicional dos yawanawas, tribo indígena do Acre, com a presença de Thawahw, Pêkanrasu e Ninunihu, filhos e neta do pajé Yawarani Yawanawa, que faleceu este ano aos 106 anos. A cerimônia começa às 19 horas na Aldeia UniOM, na Estrada do Borralho (km 7), e para participar é preciso se inscrever no site https://goo.gl/gTzY5H e contribuir com a taxa de R$ 160.
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De acordo com Ariella Marques, uma das organizadoras do evento, os índios yawanawas vivem às margens do Rio Gregório, e para chegar até lá, é necessário subir o Rio Gregório em uma viagem de aproximadamente oito horas num barco movido a gasolina. (na fronteira com o estado do Amazonas). Lá, apesar de já não viverem em habitações tradicionais e usarem em sua maioria a língua portuguesa para se comunicarem, os índios mantêm a espiritualidade, rezos e rituais da floresta na sua língua nativa do tronco linguístico pano, passando de pai para filho os conhecimentos ancestrais.
“A cerimônia yawanawa é uma das mais belas cerimônias indígenas do Brasil, pois além dos belíssimos cantos sagrados que tocam o mais profundo do nosso ser, a dança do mariri e as brincadeiras tradicionais trazem harmonia e leveza para nossa alma, despertando os melhores sentimentos que habitam dentro de nós”, diz Ariella, pernambucana que conheceu a tribo e as tradições yawanawas e hoje mantém, junto com o marido, Diogo Paz, o Aldeia UniOM, que realiza cerimônias xamânicas e atendimentos holísticos.
Segundo ela, durante a cerimônia deste sábado, haverá dança, cantos sagrados, rezos e os participantes receberão as medicinas sagradas do ayahuasca-uni e rapé-rume, que expandem a consciência, liberando bloqueios e curando males espirituais e físicos. “Na visão dos yawanawas, aquilo que a gente pensa afeta diretamente nossos sentimentos e nossos sentimentos se refletem no nosso corpo físico. Por isso, uma vez que limpamos nossa mente, limpamos nosso coração e consequentemente nos libertamos também de doenças do corpo”, resume Ariella.
Além da cerimônia do sábado, que começa no início da noite e só termina ao amanhecer do domingo, haverá atendimentos individuais e, na segunda-feira, uma Roda de Rapé. Ainda segundo Ariella Marques, o encontro da segunda também é aberto ao público (contribuição de R$ 50 para participar) e, por meio de cantos e da aplicação do rapé – pó feito a partir de tabaco e da cinza do tsunu, que é soprado no nariz –, realiza a cura, conectando o participante a seu eu superior.
Cerimônia Tradicional Yawanawa
Sábado, 7 de julho, 19h
Roda de Rapé Yawanawa
Segunda, 9 de julho, 19h
Local: Aldeia UniOM Av. Franco Gondim, 1.438, Borralho
Mais informações:
Ariella Marques – 81 99929.1791 (whats)
Diogo Paz – 81 99953.3816 (whats)
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