Se você ainda não sabe como sair ou chegar a Aldeia por caminhos alternativos à ladeira da PE-27 ou às estradas que vão para o centro de Paudalho e Araçoiaba (no final da rodovia), acompanhe nosso roteiro por estradas que, apesar de menos utilizadas, ligam nossa região ao Recife, Camaragibe e São Lourenço.
Fizemos os percursos no mês de abril e o que encontramos foram vias esburacadas, sem acostamentos e bastante perigosas. Conheça um pouco da situação de cada uma:
A estrada de Tabatinga dá acesso a Camaragibe passando por ladeiras íngremes e esburacas. É uma alternativa quando a ladeira da PE-27 está engarrafada. A entrada, em frente à Faculdade de Odontologia (FOP), já começa com algumas lombadas totalmente sem sinalização e a pista não tem pintura.
Um pouco adiante é preciso virar à esquerda, no sentido Vila da Fábrica, e ali é necessário descer e subir ladeiras íngremes e estreitas dividindo a pista com ônibus, pedestres, carroças, carros estacionados em locais proibidos, buracos e muitas, muitas lombadas. Contamos 16 delas num percurso de apenas dois quilômetros.
Um dos principais acessos alternativos à BR-101 é a rua Oscar Steiner, também conhecida como Estrada dos Macacos, que fica no km 4,5 da Estrada de Aldeia, em frente a um terreno onde hoje funciona uma grande sementeira. Em setembro de 2017 a Prefeitura de Camaragibe anunciou com estardalhaço que ali seria construída uma rotatória para facilitar o acesso à Estrada dos Macacos, mas o projeto foi abandonado e hoje a manobra é perigosa para quem vem no sentido Aldeia-FOP e quer entrar naquela via. Também não nenhuma indicação de que aquela rua dá acesso à BR-101.
Metade da Estrada dos Macacos pertence a Camaragibe e metade ao Recife. Na parte de Camaragibe chama a atenção o número de lombadas altas e invisíveis. Desde a inauguração da rua, em 2017, as lombadas nunca foram pintadas.
Incluindo a parte pertencente ao Recife (que sai na BR-101, na altura da Macaxeira, via comunidade do Sítio dos Macacos), são doze lombadas. O trecho de Camaragibe é todo em paralelepípedo e o do Recife, em asfalto. O grande problema, como acontece em todas as estradas testadas, é a falta de acostamento, que torna o caminho ainda mais perigoso. Por conta de assaltos recorrentes, não se aconselha trafegar por lá à noite.
A rua Pau-Ferro, também conhecida como Estrada dos Sete Caminhos, fica na entrada no km 9,5 (ao lado do restaurante Costela Matuta) e liga Aldeia a São Lourenço da Mata (bairro de Chã da Tábua). Tem cerca de 5 quilômetros de estrada tortuosa sem nenhum sinal indicativo, intercalando trechos de paralelepípedo e trechos de barro bastante estreitos e com muitos buracos. O percurso dura cerca de 17 minutos, mas só deve se arriscar quem conhece o caminho, pois não há nenhuma sinalização, e à noite não é aconselhável.
No km 12, em frente ao Armazém Famalicão, fica a rua Luís Gonzaga, mas a maioria a conhece como Estrada da Munguba, ou Estrada da Telebrás. É a melhor opção para quem vai para São Lourenço da Mata. O percurso, de seis quilômetros, demora cerca de 13 minutos de carro. O asfalto está em condições razoáveis, mas a sinalização é inexistente. Há treze lombadas ao longo do trajeto, e ladeiras perigosas pela falta de acostamento. Há relatos e assaltos naquela região.
A PE-16, ou Estrada da Mumbeca ou ainda, a Rua Cristine Albert, no km 13, liga Aldeia à BR-101 (na altura da Guabiraba, no Recife, saindo pela Bola na Rede) por 14 quilômetros de muitas curvas fechadas, nenhum acostamento e visibilidade comprometida. Há trechos em que as plantas impedem a visibilidade nas curvas e até chegam a cobrir as placas de trânsito.
Para cruzá-la gasta-se cerca de 20 minutos, um pouco mais por conta de algumas crateras profundas que se abriram nas curvas (com as chuvas) e deixaram o trajeto ainda mais perigoso.
Ainda assim, de todas as estradas testadas é a mais bem conservada. Mas por ser muito estreita, sinuosa e sem acostamento, é preciso andar devagar e redobrar os cuidados.
Agradecemos a ajuda de Samuel Pedro da Silva (Bia) pelas dicas e apoio na produção desta reportagem.
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