Muita gente em Aldeia pensa em separar o lixo reciclável (papel, papelão, pet, sacos plásticos, alumínio, latas, sucata de ferro, eletrônicos, pilhas, baterias, pneus, etc) que produz, mas não o faz por não saber que destino lhe dar. Acontece que desde março os aldeienses têm uma solução responsavelmente ecológica e sustentável para essa dificuldade. A cooperativa AldeiaGreen está em pleno funcionamento com 27 catadores cadastrados. Condomínios, granjas e empresas podem entrar em contato e solicitar a coleta do lixo reciclável, previamente separado.
De acordo com Aparecida Umpierrez – advogada idealizadora da AldeiaGreen (junto ao amigo Cláudio Guimarães, no meio, na foto) –, a cooperativa está funcionando com uma prensa doada por um empresário conhecido e funciona atualmente em sua propriedade, a quatro quilômetros da PE-27, na entrada do Oitenta (km 6). Apesar de formalmente constituída e licenciada, e chegando a prensar até 5 mil quilos de latinhas, plástico, papel e papelão por mês, a cooperativa ainda tem muitas necessidades.
“No momento estamos tentando conseguir um terreno com a Prefeitura de Camaragibe, porque o acesso ao nosso endereço atual é muito ruim para os catadores. Também gostaríamos de um apoio para adquirirmos bicicletas adaptadas para a coleta, que tornariam o trabalho deles mais digno que as atuais carroças. E, por fim, precisamos consertar as três esteiras onde é feita a separação do material, que recebemos em doação, mas já quebradas. Esse conserto está orçado em R$ 13 mil”, explica Aparecida.