Como fortalecer a imunidade por meio da nutrição?
Até o momento não temos tratamento ou vacina para o COVID-19, e por ser um vírus novo, não temos muitas informações. Mas é provável que a resposta de cada pessoa ao vírus dependa do sistema formado por células de defesa contra infecções. Um sistema imunológico enfraquecido, como no caso de idosos ou pessoas com doenças pré-existentes, poderia permitir uma progressão mais rápida da infecção viral.
Quando ocorrem surtos de doenças contagiosas, epidemias e pandemias, é natural que as pessoas se preocupem em fortalecer sua imunidade como forma de prevenção. Infelizmente, na Nutrição, nada é imediato.
Em nossa sociedade atual, controlar o estresse do dia a dia é cada vez mais difícil, ampliar a qualidade e as horas de sono das pessoas também é muito desafiador. Portanto, melhorar a alimentação ou até mesmo recorrer à suplementação nutricional, acaba sendo a alternativa mais adotada pela grande maioria dos indivíduos. Seguem algumas DICAS muito importantes, que podem auxiliar no fortalecimento da nossa SAÚDE:
1. Não entrar em pânico. O medo eleva o estresse, o que por sua vez, contribui para redução da imunidade.
2. Praticar atividade física regularmente. Também ajuda a controlar o estresse, melhora a qualidade do sono e otimiza o funcionamento do sistema imunológico.
3. Dormir bem. É essencial para que o corpo recupere e regule suas funções fisiológicas. Ao dormir pouco, o nível de cortisol no sangue aumenta, reduzindo a capacidade defensiva do corpo.
4. Não beber ou fumar. O álcool e a nicotina afetam negativamente todas as células do organismo e interferem em componentes responsáveis por estimular as respostas imunológicas.
5. Manter a saúde do intestino. Devemos incluir na dieta alimentos probióticos (que possuem microorganismos vivos benéficos), como os iogurtes naturais, kefir e kombucha, bem como, consumir prebióticos (substâncias alimentares não digeríveis), como as fibras presente na aveia e farinha de banana verde, nos cereais integrais, nas sementes e frutas.
6. Incluir no cardápio alimentos anti-inflamatórios. Cúrcuma, gengibre, alho, salsão, vegetais verdes escuros, brócolis, chá verde e própolis.
7. Consumir frutas cítricas. Consumir, preferencialmente, a própria fruta ou sucos recém-preparados: acerola, kiwi, goiaba, abacaxi, além do limão e laranja.
8. Incluir o consumo de alimentos de cores roxas ou avermelhadas. Possuem importante ação antioxidante: ameixa vermelha, açaí (sem adição de açúcares), beterraba, uva roxa, mirtilo e amora.
9. Consumir alimentos ricos em Selênio (castanha do Brasil (Pará), semente de girassol e nozes) e Zinco (feijão, alimentos integrais, carnes vermelhas, semente de abóbora).
10. Incluir na alimentação alimentos fontes de:
• Vitamina A: (cenoura, damasco, folhas de brócolis, manga, couve),
• Vitamina D: (pescados e frutos do mar, ovos, queijos),
• Vitamina E: (amêndoas, avelã, azeite de oliva, abacate).
11. Evitar o consumo de alimentos que são inflamatórios! Alimentos ultraprocessados, com excesso de sal, açúcar e gordura devem sempre ser evitados, uma vez que prejudicam o funcionamento do intestino e do sistema imunológico.
É preciso reconhecer, também, que um único alimento ou nutriente não terá o superpoder de otimizar a sua imunidade. O que será determinante para sua qualidade de vida é a manutenção de uma alimentação equilibrada associada a um estilo de vida saudável. Portanto, tudo é uma questão de pensar em hábitos que possam fortalecer as defesas do nosso organismo. A alimentação adequada não deve acontecer apenas durante momentos como este, mas durante toda a vida.
Fique em casa e reflita sobre isso!
Juliana Buarque
Mestre em Nutrição
Personal & Pilates
(81) 9 9163 1320
