Se a urbanização acelerada e o afastamento do meio rural faz com que a sociedade contemporânea dependa quase que exclusivamente do campo para se alimentar e se os percursos longos de distribuição do alimento apresentam logísticas frágeis, do ponto de vista de garantias de qualidade e de chegada ao destino, como garantir acesso a alimentos saudáveis em tempos de riscos, ameaças e incertezas de tudo?
E ainda, como e de quê se alimentar em centros urbanos de forma a atender às necessidades nutricionais para deixar o sistema imunológico em alta e ter a alimentação como aliada na prevenção de doenças e na manutenção da saúde?
A prática de cultivar pequenas hortas urbanas (coletivas ou caseiras) tem ganhado cada vez mais adeptos ao redor do mundo. No Brasil é possível observar que a popularização de cultivo de hortas urbanas é paralela ao aumento da procura por alimentos saudáveis, orgânicos, livres de adubos químicos e agrotóxicos. Em outros países e em situações diversas, a agricultura urbana é fundamental para garantia de certa segurança alimentar da população local.
A agricultura urbana e periurbana complementar à agricultura agroecológica familiar em circuitos curtos de comercialização garantem a diversidade e a qualidade da oferta de alimentos para a população das cidades.
Cultivar alguns itens de horta para consumo diário em pequenos espaços;, se juntar a outras pessoas que também fazem o mesmo; e criar grupos de produção, consumo e troca para construção de alternativas para segurança alimentar nas cidades, ao mesmo tempo em que contribuem para saúde individual e comunitária, não só em tempos de ameaças e crises, colabora para a qualidade de vida e para o nosso bem-viver.
Vamos nos permitir viver essa experiência!
Para começar uma pequena horta e de colheita em pouco tempo, seguem algumas dicas práticas de cultivo em nosso clima na Região Metropolitana do Recife: