Na literatura e no cinema, geralmente cachorro tem “nome de cachorro”, como Totó, Baleia, Rex, Lassie e Rin Tin Tin. Na vida real, porém, a imaginação é o limite para batizar os cães. Dá de tudo e o Aldeia da Gente foi atrás para compartilhar com você os nomes mais comuns e os mais engraçados que o pessoal daqui dá aos seus caninos.
Antes, uma informação de âmbito nacional: segundo o PetCenso, levantamento feito pela empresa DogHero, com mais de 1 milhão de pets em todo o Brasil, em 2019 os nomes mais escolhidos para cães foram Mel, Nina e Luna (fêmeas) e Thor, Luke e Bob (machos). Veja a lista completa neste link.
Aqui em Aldeia a tendência é parecida. Segundo Catharina Albuquerque, da Casa da Cath (hospedagem domiciliar afetiva canina), os nomes mais comuns dos cães que ela hospedou nos últimos meses foram: Mike, Akira, Tobby, Tobias, Apolo, Luna, Nino, Nina, Luke, Mila, Thor, Kyra, Amora e Logan. E os mais diferentes, segundo ela, foram Harumi (pastor alemão branco, na foto) e Chupeta.
Tem muita gente que prefere nomear seus bichinhos com o nome que vem à mente quando olha para eles pela primeira vez. É o caso de Furão (foto acima), o border collie de Bruno Fontes, Clarissa Góes e o filho Antônio, de 6 anos. Bruno lembra que a família estava muito triste com a morte do buldogue Baltazar quando foi apresentada a uma ninhada de border collie. Eles de cara se encantaram com um dos filhotes, “o mais fofinho, todo malhadinho no corpo e com aquela cauda felpuda parecendo um furão”, lembra Bruno.
“A gente escolheu aquele de cara e já começou a chamá-lo de Furão. Antônio só tinha 4 anos e não falava o R direito, então era Fulão”, diverte-se ele. Bruno conta, orgulhoso, que o border collie é considerado o cão mais inteligente que existe e, além de tudo, é muito companheiro, vai pra todo canto com os donos, é “pau pra toda obra”. Ele, que chegou a criar por um tempo os quatro filhotes de Baltazar – Baltazar Jr. (BJ), Astro, Lua e Zayon –, diz que Furão é considerado um membro da família, hoje apaixonada pela raça border collie.
Bruna, filha do comerciante Hilton Fox, também teve um “lampejo” ao ver a cadelinha border collie que ganhou do pai, cerca de 3 anos atrás. Ela, que tinha uma pequena horta de temperos na época, estava encantada com uma muda de menta que havia ganhado há pouco tempo. Juntou uma coisa com a outra e até hoje Menta é o xodó da jovem, agora com 16 anos. “Ela mora com a mãe no Recife e fica contando os dias pra vir pra Aldeia, mas não é pra ver o pai, é pra ver Menta”, brinca Hilton, ciumento.