O negócio já funciona há 12 anos, mas o baiano Cosme Luis Leal, 64 anos, gosta de pouca clientela para poder tratar cada mesa com atenção personalizada. Irmão de Lena, do antigo restaurante Canto da Lena (na Peroba), Baiano se fixou no Vera Cruz e depois de manter o pequeno estabelecimento próximo ao Tiba e à Geralda, resolveu atender os clientes em sua própria chácara, do outro lado da avenida Vera Cruz.
Para chegar ao Baêêêa Tempero Baiano, o cliente vai ter que dobrar à direita após o restaurante Nossa Senhora de Fátima (A Portuguesa), depois a segunda à esquerda e novamente à direita. No final da rua vai encontrar a chácara de Baiano, que não tem placa nem cara de restaurante. O portão, sempre aberto, indica que a entrada é permitida.
Lá dentro o sotaque arrastado do proprietário (foto abaixo) já anuncia que o cardápio não se restringe ao que está escrito no papel. Se o cliente quiser ele é capaz de preparar um prato diferente, ou variar no tamanho das porções. De qualquer forma, e apesar de servir cabidela, arrumadinho e mão de vaca, o carro-chefe da casa é a moqueca de peixe com pirão (R$ 55 para duas pessoas) e camarão (R$ 35 para duas pessoas) e os caldinhos de frutos do mar (R$ 6). Entre as sobremesas, destaque para o pudim de côco (R$ 5).